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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mais da cb 300

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Se a ansiedade para experimentar a nova CB 300R é grande, ao montar já se nota que a posição de pilotagem mudou. O piloto fica mais próximo do guidão, que está mais elevado, e o banco mais estreito facilita o encaixe das pernas. Ao girar a chave, que agora tem o sistema antifurto de outros modelos, o belo painel ganha vida e se percebe o enorme conta-giros ao centro e o pequeno velocímetro digital -- ambos claramente inspirados nos da Hornet.

Acordado, o motor mostra vigor e mais força, além de respostas instantâneas ao acelerador. No slalom montado para o teste, a nova CB 300R contornava os cones sem engasgos. As mudanças para a antiga Twister são claras: a aposentada naked tinha dificuldade para manter um funcionamento linear, em segunda marcha o motor pedia mais rotações e, em primeira, gritava demais. Com a nova CB 300R, mais suavidade e um câmbio que permite aproveitar melhor a força do motor.

Em alta velocidade, a potência não faz tanta diferença. Na reta de quase dois quilômetros, o ponteiro analógico da Twister chegava a 140 km/h. Já na nova CB 300R os números digitais cravaram 142 km/h.

FREIOS IGUAIS
As mudanças ciclísticas na CB 300R são poucas e percebidas apenas na prática. Na ficha técnica, o mesmo quadro berço semi-duplo em aço, com garfo telescópico na frente e monoamortecedor atrás. As especificações e o curso do conjunto de suspensão são praticamente os mesmos da Twister: curso de 130 mm na dianteira e 105 mm de curso na traseira (ou seja, mais 5 mm). Só ao rodar pela pista de paralelepípedo nota-se que estão mais rígidas, já que as molas internas foram recalibradas. Um ponto negativo é que a balança traseira, antes de alumínio, agora é de aço.
Outra mudança foi feita no ângulo de cáster (a "inclinação" do garfo dianteiro) ligeiramente mais fechado e também na maior distância entre os eixos -- aumentou de 1369 mm para 1402 mm, pouco mais de três centímetros. Com isso, a nova CB 300R ganha mais agilidade em mudanças de direção e curvas mais fechadas, e teoricamente mais estabilidade em velocidades mais altas.

Outra decepção ficou por conta do sistema de freios: são exatamente os mesmos da aposentada CBX 250 Twister. Um disco de 276 mm de diâmetro na roda dianteira e o obsoleto tambor na traseira. Sob a alegação de que o tambor oferece facilidade de manutenção, a Honda, na verdade, quis reduzir custos para não ficar muito na frente da concorrência no quesito preço.

MERCADO
Disponível nas cores prata, preta, vermelha e dourada, a nova CB 300R vai ter preço público sugerido de R$ 11.490. Porém deve chegar às concessionárias da marca custando R$ 12.300.

A principal concorrente da nova CB300R é a Yamaha YS250 Fazer. Como ainda está sendo vendida em seu modelo 2008 que, apesar de injetada, ainda não atende ao Promot 3, a Fazer 250 tem preço sugerido de R$ 10.477. Porém com motor menor e um desenho mais antigo que a nova CB 300R.

A Honda acredita que até o final do ano sejam comercializadas 50 mil unidades da nova naked CB 300R, mesmo volume de vendas da Twister à época do seu lançamento.

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