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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mais da hornet


(30-03-07) - A linha CB da Honda já fez história no Brasil. A sigla “Citizen Band”, faixa do cidadão, em inglês, resume bem a proposta das motos dessa família: o uso urbano. Caracterizadas pelo visual naked, com o farol se destacando ao lado do motor descoberto, as motos da família CB são ideais para o vai-e-vem do trabalho todos os dias e encaram bem uma viagem, desde que seja por estradas bem pavimentadas.

Atualmente, a representante mais desejada desta linha no país é a média-cilindrada CB 600F Hornet. Lançada no Brasil, em 2004, para substituir a CB 500, a Hornet trouxe inovações em relação à antecessora: traseira monoamortecida e motor quatro-em-linha – a 500 usava o sistema biamortecido e tinha apenas dois cilindros. Mesmo defasado em duas versões em relação à Hornet comercializada na Europa, o modelo vendido no Brasil já conquistou diversos fãs e está até nas pistas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, com a recém-criada Copa Hornet. Ao todo foram vendidas 9.982 unidades entre novembro de 2004 e fevereiro deste ano (4.843 em 2006).

Antiga receita

A receita é a mesma da lendária CB 750, lançada em 1969, modelo que marcou o início da invasão das motos japonesas em todo o mundo. Motor de quatro cilindros, boa dirigibilidade e conforto sem muita frescura. Não há carenagem, nem muitos detalhes estéticos. Uma moto com cara de moto.

A Hornet traz um motor de quatro cilindros em linha com 599 cm³ de capacidade. Tem linhas discretas e boa maneabilidade, além de ser fácil de conduzir. O propulsor traz duplo comando no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida. Produz 96,5 cv de potência máxima a 12.000 rpm e torque de 6,43 kgm a 9.500 rpm. O resultado é um motor bastante elástico, que proporciona força desde as baixas rotações e boa resposta também em altos regimes. Aliás, este é um dos grandes trunfos deste propulsor. Pode transformar essa tranqüila cidadã em uma nervosa esportiva.

Apesar de moderno e do bom rendimento, o motor é alimentado por quatro carburadores. A injeção eletrônica já foi incorporada nas duas versões mais recentes da Hornet à venda em outros países.

Fuja dos buracos

Com quadro monotrave superior e o motor fazendo parte da estrutura, a Hornet gosta mesmo é de ruas bem asfaltadas. Suas suspensões – telescópica na dianteira e monoamortecida na traseira – têm curso reduzido. Com isso, qualquer obstáculo, como valetas, lombadas e buracos, faz a moto “pular” bastante.

Mas quando a avenida tem boa pavimentação, o piloto segue confortável, já que o largo banco e o guidão em uma posição cômoda garantem uma excelente ergonomia. Apesar das pedaleiras recuadas, a posição de pilotagem é bastante “civilizada” em comparação com as superesportivas da linha CBR. Ao subir na Hornet, parece que ela é sua há muito tempo.

Ao se acomodar, o piloto tem à frente o clássico painel de dois mostradores com conta-giros e velocímetro analógicos, além de medidor de temperatura do motor, hodômetro digital e luzes de advertência. Entre elas, a luz de combustível, que serve apenas para indicar que é preciso abrir a torneira de reserva. O consumo, aliás, é um dos pontos fracos do modelo: ela faz em média 16 km/litro. Em uma tocada mais esportiva, buscando a potência máxima, o consumo pode ser ainda maior.

Desejada

Com preço praticado (em São Paulo) de R$ 31,5 mil, a Hornet é um dos modelos mais desejados na categoria naked de média cilindrada – tanto pelo seu apelo estético quanto por sua versatilidade. Sua grande rival é a Suzuki Bandit 650. Com motor de mesma arquitetura, porém refrigerado a ar, a Bandit 650 é um pouco mais cara: R$ 33.586.

A Hornet é ideal para quem quer uma moto versátil - meio de transporte no dia-a-dia e companheira de viagens. Além de ser a evolução natural e o desejo dos motociclistas cidadãos que têm uma naked de 250 cm³.

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